Um atentado terrorista cometido no último domingo em uma igreja cristã na cidade do Cairo, capital do Egito, teve sua autoria reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O atentado a uma Catedral Copta deixou 25 mortos e 49 feridos, e as autoridades locais informaram que quatro pessoas foram presas por envolvimento com o atentado.
O Estado Islâmico divulgou uma nota em que revela a estratégia usada para a ação e diz que um homem chamado Abu Abdallah al-Masri usou um colete com explosivos e o detonou dentro do templo.
“Todos os infiéis e apóstatas no Egito e em todo o mundo devem saber que nossa guerra continua”, disse o grupo terrorista no comunicado, de acordo com informações do portal Terra.
A reivindicação da autoria foi divulgada após o Ministério do Interior do Egito identificar um dos envolvidos, o estudante Mahmoud Shafik Mohammed Mostafa, 22 anos, que seria integrante do movimento político Irmandade Muçulmana.
Os outros quatro detidos são três homens e uma mulher: Rami Mohamed Abdel Hamid Abdel Ghani, Mohsen Mostafa el-Sayed Casem, Mohamed Hamdi Abdel Hamid Abdel Ghani e Ola Husein Mohamed Ali.
A data para o atentado foi escolhida a dedo: no dia e horário, acontecia uma celebração que reunia um grande grupo de cristãos coptas, que formam aproximadamente 10% da população egípcia e vivem debaixo de intensa perseguição religiosa nos últimos 35 anos.