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Desde que os vídeos do pregador-mirim Miguel Oliveira, conhecido também como profeta Miguel, se tornaram conhecidos do público de fora do segmento evangélico, as comparações em tom de zombaria com a fé pentecostal se tornaram recorrentes nas redes sociais. Em uma delas, o dom de línguas é comparado a um episódio do Chapolin.
Na última semana, o profeta Miguel ganhou projeção nacional após vídeos de suas “ministrações” supostamente orando em línguas ou traduzindo o que outros pastores dizem em glossolalia — prática comum em cultos pentecostais repercutirem em páginas que não são focadas no público evangélico.
A repercussão gerou reações divididas, tanto de apoio quanto de críticas, inclusive dentro do meio pentecostal. Da parte das lideranças, os equívocos evidentes foram amplamente criticados.
Agora, um vídeo que o pregador-mirim pronuncia sons aparentemente aleatórios levou a comparações com um episódio do seriado Chapolin: “É tocatá, roque teque Luque seque até Catá. Hó Vitec é pacató. Queté que té”, diz o profeta Miguel. Em outro, usa sons parecidos em sequência diferente.
Internautas fizeram uma comparação deste trecho com um episódio em que o icônico personagem interage com uma tribo asteca: “Teca teca, xiximeca. Teca teca sapoteca. Teca cara de moqueca. Teca cara de boteca, teca teca, cara de pateta”, diz o líder da tribo ao super herói mexicano.
Na legenda do vídeo, o autor da postagem escreveu apenas “eu sabia que conhecia de algum lugar”, sugerindo que o pregador-mirim repete palavras aleatórias aprendidas em outros contextos.
“Ele é profeta mesmo! Quando eu tava em coma colocaram ele na televisão, levantei pra desligar”, tripudiou um usuário do Instagram.
“Grande profeta, rapaz ungido com o dom da palavra, da profecia e quem discorda de mim está correto”, comentou outro.