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O pastor Marco Feliciano (PL) revelou uma conversa com o profeta Miguel durante sua participação no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora (GMUH), em Balneário Camboriú (SC) e disse ter dado conselhos ao adolescente.
No sábado, 3 de maio, Feliciano usou o púlpito do evento para defender o adolescente das críticas públicas. Segundo o pastor, Miguel enfrenta um contexto familiar delicado:
“O pai de Miguel não é crente, a mãe está com câncer faz cinco anos, e a única irmã que ele tem é feiticeira”, declarou. Em sua fala, pediu orações pela vida do garoto e alertou sobre os efeitos da exposição precoce.
Feliciano também criticou o julgamento nas redes sociais: “Esse é o menino que o Brasil persegue hoje. Esse é o menino que as pessoas querem destruir e acabar”. Ele enfatizou que Miguel ainda está em fase de amadurecimento e precisa de acompanhamento. “Ele é perfeito? Não. Ele faz coisas erradas? Faz. Quem é que não faz? Você que tem 200 anos faz!”, disse em tom descontraído, recebendo aplausos do público presente.
O parlamentar manifestou preocupação com o uso da imagem do adolescente por adultos e veículos de mídia: “O que as mídias e essas pessoas vivem como urubus estão fazendo com Miguel é isso. Estão destruindo a alma desse garoto”, afirmou.
Como orientação, Feliciano aconselhou que Miguel se afaste temporariamente das redes sociais e retome os estudos. “Que ele se esconda em Deus até que a internet o esqueça. O futuro dele será grande se ele ouvir esses conselhos”, disse.
Miguel Oliveira ganhou projeção nas redes sociais após afirmar que tem dons proféticos e capacidade de curar doenças graves. No entanto, algumas omissões em seus relatos, como o silêncio sobre a enfermidade da mãe e o envolvimento da irmã com práticas espiritualistas, chamaram a atenção de internautas.
O caso tem gerado controvérsias, levando o Conselho Tutelar a intervir. O órgão determinou que o adolescente não seja mais exposto em vídeos ou cultos públicos e advertiu os responsáveis por possível exploração religiosa. Até o momento, não há maiores detalhes do posicionamento da família.