Desde o final de dezembro, três missionários batistas e dois convertidos indianos, seguidores desses líderes, estão presos na Índia. Quatro deles dividem a mesma cela. A Junta de Missões Mundiais tem acompanhado o caso e pedido orações.
Segundo o pastor João Marcos Barreto Soares, coordenador da Junta de Missões Mundiais (JMM) na Índia, agência missionária da Convenção Batista Brasileira (CBB), os detidos “estão louvando e orando, apenas quando pensam nas famílias é que se emocionam”.
Soares também relatou a preocupação dos missionários com a possibilidade de outros integrantes da organização serem presos. Um missionário batista, que esteve preso em 2023, visitou os cinco cristãos para encorajá-los.
Durante a visita, o missionário os incentivou: “Outros irmãos da nossa organização permanecem firmes no Senhor. Orientei-os a serem sábios, mas também a incentivarem os crentes a testemunharem sobre Cristo”.
Soares destacou que considera um privilégio sofrer por Cristo, citando Romanos 8.18: “Considero que os nossos sofrimentos atuais não são dignos de comparação com a glória que em nós há de ser revelada”, escreveu, pontuando que as dificuldades enfrentadas refletem o trabalho de Deus em meio às adversidades.
O coordenador acredita que, ao serem libertados, os cinco cristãos testemunharão como Deus os usou durante o período de prisão. Ele comparou o momento à narrativa do livro de Atos, afirmando que a Índia está vivendo algo semelhante.
A audiência para decidir a fiança dos detidos está marcada para esta quarta-feira, 8 de janeiro. O pastor e diretor da JMM pediu orações: “Peçam que a justiça seja ágil e conceda a liberdade aos nossos irmãos. Orem para que o Espírito os fortaleça, pois estão abatidos”.
O pastor destacou ainda que a JMM está oferecendo suporte jurídico e enviando recursos para ajudar os detidos a suportarem a prisão. Ele concluiu o apelo com um pedido: “Por favor, perseverem em oração. A luta é grande”.
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