O Google removeu de seu aplicativo Google Agenda diversos eventos culturais, incluindo o Mês da História Negra, o Mês do Orgulho LGBTQIA+, o Mês da História das Mulheres e o Dia da Memória do Holocausto.
A empresa justificou a decisão afirmando que gerenciar manualmente “centenas de momentos globalmente não era escalável ou sustentável”. Como alternativa, os usuários podem adicionar manualmente esses eventos ao seu calendário.
Além disso, em janeiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a Ordem Executiva 14172, que instrui a renomeação do Golfo do México para “Golfo da América” nas documentações federais.
Em conformidade com essa ordem, o Google atualizou seu serviço de mapas para refletir a mudança: usuários nos EUA veem “Golfo da América”, enquanto no México permanece “Golfo do México”; em outras regiões, ambos os nomes são exibidos.
A decisão gerou reações internacionais, incluindo uma carta da presidente do México, Claudia Sheinbaum, ao CEO do Google, Sundar Pichai, solicitando a manutenção do nome “Golfo do México” nos mapas, argumentando que o nome é reconhecido internacionalmente desde o século XVII.
Essas ações ocorrem em um contexto mais amplo de empresas de tecnologia recuando de suas práticas progressistas de diversidade, equidade e inclusão, especialmente após diretrizes do governo Trump.