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Um grupo cristão liderado pelo evangelista Ross Johnston realizou novo ato público na terça-feira (27), frente à Câmara Municipal de Seattle, quatro dias após enfrentar protestos violentos durante evento no Cal Anderson Park. O episódio do sábado (24), envolvendo ativistas LGBT, resultou em mais de 30 prisões e intervenção policial com gases lacrimogêneos.
Em 24 de maio, aproximadamente 500 participantes do “Mayday USA” reuniram-se no parque – localizado no distrito LGBT Capitol Hill – para “orar pelo fim da doutrinação de crianças”, segundo declarações de Johnston. Cerca de 300 manifestantes contrários, portando bandeiras transgênero e cartazes pró-transição infantil, cercaram o local gritando “Vão para casa, fascistas!”.
A Polícia de Seattle confirmou:
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Objetos foram arremessados contra agentes;
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Barreiras de contenção foram rompidas;
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Balas de borracha e agentes químicos dispersaram conflitos físicos.
Reação institucional
O prefeito Bruce Harrell emitiu comunicado no mesmo dia: “O comício de extrema direita promove crenças opostas aos valores de nossa cidade, no coração do bairro LGBTQ+ mais proeminente de Seattle”.
Em resposta, Johnston convocou o protesto de terça-feira: “Pedimos 5.000 cristãos para exigir a demissão do prefeito por tentar violar direitos da Primeira Emenda”. Milhares compareceram ao ato pacífico, com adoração musical e discursos.
O FBI abriu investigação sobre violência contra o grupo religioso. Dan Bongino, diretor adjunto, declarou no X (antigo Twitter): “A liberdade de religião não é sugestão”. Paula White, consultora do Gabinete de Fé da Casa Branca, emitiu nota: “Condenamos a violenta interrupção […] e exortamos Seattle a salvaguardar reuniões religiosas”.
Ross Johnston, criado por casal lésbico, converteu-se aos 15 anos em culto evangélico. Co-fundador do movimento “California Will Be Saved”, viaja os EUa pregando contra o que chama de “engano da ideologia LGBT” e defende “proteção à infância”.