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O líder religioso Ailton da Silva Novaes, que utiliza o título de apóstolo, protagonizou um episódio de confusão na noite de domingo, 29 de junho, durante um culto na Igreja Imagem e Semelhança, em Joinville (SC). Ao tentar confessar um adultério diante da congregação, Ailton foi interrompido por fiéis e precisou da intervenção da Polícia Militar, acionada para conter os ânimos no templo.
Segundo o próprio Ailton, a tentativa de confissão visava reconhecer publicamente o erro e pedir perdão à esposa, a pastora Cintia Carla Novaes, com quem é casado há 23 anos. “Quando eu comecei a falar, duas pessoas incitadas… acabou acontecendo o caos dentro da igreja”, relatou o apóstolo.
Na manhã de segunda-feira, 30 de junho, Ailton gravou um vídeo ao lado da esposa, no qual admitiu o caso extraconjugal. “Eu adulterei, eu traí minha esposa”, afirmou. Ele também alegou que tem sido alvo de boatos e falsas acusações. “Há muitas falácias e mentiras sendo espalhadas sobre mim”, disse.
Um dos rumores mencionados por membros da igreja envolvia o suposto uso de dízimos para beneficiar a mulher com quem Ailton teria se relacionado. Ele negou essa informação. “O carro é meu, comprei com meu dinheiro. Não há provas de uso do dízimo”, declarou. Também refutou suspeitas de envolvimento com lavagem de dinheiro, afirmando que já foi investigado pelo Ministério Público e inocentado.
Durante o vídeo, o apóstolo disse ainda ter considerado abandonar o ministério. “Foi um pecado, mas não é crime”, declarou. Ailton atua como líder religioso em Joinville há 15 anos e afirma ter 26 anos de trajetória no ministério evangélico.
A pastora Cintia também se pronunciou no vídeo. Segundo ela, a traição foi descoberta por meio de mensagens. “Falei: ‘como marido, como pai, você nos decepcionou’. Mas eu liberei o perdão”, afirmou. Em sua fala, a pastora pediu empatia dos fiéis: “Se você que não tem pecado, atire a primeira pedra”.
Até o momento, a Igreja Imagem e Semelhança não divulgou nota oficial sobre o episódio.
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