Carol e Lynn Kuykendall, casal cristão residente no Colorado, enfrentaram diagnóstico simultâneo de câncer avançado em 2005, quando tinham 60 e 62 anos respectivamente. Carol recebeu diagnóstico de câncer de ovário em estágio 4, seis semanas após Lynn ser diagnosticado com tumor cerebral maligno.
O prognóstico médico indicou expectativa de sobrevida máxima de dois anos para Carol. “Ele me deu uma sentença de morte. Tentei processar a previsão chocante: eu poderia estar morta em dois anos”, relatou Carol Kuykendall em entrevista ao Guide Posts.
Inicialmente, o casal optou pelo isolamento durante os tratamentos. Carol descreveu o período: “A quimioterapia era desgastante. Meu cabelo estava caindo. Não tinha energia para trabalhar, caminhar nas montanhas ou mesmo ir à igreja”.
Ponto de virada
A estratégia mudou após intervenção pastoral. “Lembre: só de aparecer, você encoraja os outros. Você não precisa dizer nada. Eles veem você e veem sua força. Eu chamo isso de dom da presença”, declarou o pastor ao casal.
O retorno à comunidade religiosa gerou apoio concreto. “Na primeira vez, saímos antes do fim do culto. Naquela tarde, recebi um e-mail: ‘Você me abençoou porque veio à igreja'”, contou Carol. Cartões de incentivo seguintes motivaram a continuidade das participações.
Adaptação e superação
Lynn decidiu manter atividades profissionais normais, exemplo seguido por Carol, que retomou ensino em grupo de mães e cuidados com netas. O casal elaborou lista de desejos incluindo viagem ao Alasca e visita à Nova York natalina.
Amigos plantaram tulipas e narcisos em seu jardim como ato simbólico de fé na recuperação. Uma placa com a palavra “Acredite”, colocada pela filha Kendall na cozinha, tornou-se lembrete diário. “Lentamente, uma paz estranha tomou conta de mim”, testemunhou Carol.
Resultado Atual
Duas décadas após o diagnóstico, ambos mantêm saúde plena. Lynn atua como conselheiro voluntário em igreja e hospital psiquiátrico. Carol apoia pacientes oncológicos, declarando: “Passei a ver isso como meu novo propósito, a razão pela qual ainda estou aqui”.
Carol sintetizou a experiência: “Estamos agora no que chamo de nosso Desvio Divino. Foi necessária uma sentença de morte para nos ensinar a viver com intencionalidade”. O casal atribui a recuperação à mudança de perspectiva espiritual e apoio comunitário. Com: Guide Post.