A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o relatório apresentado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre as barbáries praticadas pelo Estado Islâmico nas áreas ocupadas de Síria e Iraque e demonstrou preocupação com a venda de cristãs como escravas sexuais.
As vítimas, que variam entre crianças, adolescentes e mulheres adultas, são anunciadas como “fêmeas em cativeiro” e vendidas como escravas “em nome de Alá”.
Segundo informações do Christian Today, as mulheres são oferecidas a muçulmanos turcos, sírios e árabes. A constatação desse crime foi feita pela entidade Knights of Columbus, a maior organização sem lucros que atua na defesa dos cristãos da região.
O relatório da entidade tem 278 páginas e aponta que o Estado Islâmico vem se queixando da significativa redução na demanda por escravas sexuais, e que isso tem afetado sua arrecadação, gerando impactos no financiamento de suas ações terroristas.
Diante desse cenário, os extremistas muçulmanos teriam criado regras sobre a venda das mulheres cristãs e yázidis como escravas sexuais, estabelecendo pena de morte para os militantes que as violassem.
A Knights of Columbus revela ainda que os preços cobrados pelas escravas sexuais variam conforme a idade, sendo que as mais novas são mais caras. Meninas cristãs com idades entre 1 e 9 anos custam, em média, US$ 170; De 10 a 20 anos o valor cai para aproximadamente US$ 127; Entre 20 e 30, os terroristas cobram US$ 85; Mulheres na faixa dos 30 aos 40 anos custam US$ 64; e acima dos 40, aproximadamente US$ 43.
O referendo da ONU sobre o relatório do Departamento de Estado dos EUA é uma importante ação política de reconhecimento da perseguição religiosa aos cristãos por parte do grupo extremista muçulmano. O documento detalha a burocracia adotada pelo Estado Islâmico para sustentar a cadeia de exploração.