Um processo movido pela apresentadora Xuxa contra o pastor Silas Malafaia foi transferida de São Paulo para a 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro na última semana. Ela cobra indenização após o pastor fazer menção ao filme Amor Estranho Amor, de 1982.
A polêmica envolvendo a campanha de Dia dos Pais promovida pela Natura em 2020 levou Xuxa a pedir a prisão do pastor Silas Malafaia por sua proposta de boicote à empresa de cosméticos.
“Esse pastor e outros que usam o nome de Deus deveriam ser presos ou pagar uma multa absurda… pois como são gananciosos iriam pensar duas vezes antes de sair derramando seu ódio em nome de Deus”, escreveu Xuxa à época nas redes sociais.
Em resposta, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) lembrou da polêmica atuação da apresentadora em um filme adulto: “Você foi um grande absurdo da TV brasileira. Em nenhum país do 1º mundo permite que um símbolo sexual faça programa para crianças. Você fez um filme, todo mundo sabe, abusando sexualmente de um garoto de 12 anos. Se fosse hoje você estaria presa! Cala essa sua boca!”, disparou Malafaia.
Xuxa decidiu processa-lo, pedindo R$ 200 mil em indenização por conta da afirmação feita pelo pastor que ela teria abusado sexualmente do ator com quem contracenou no filme, de acordo com informações do jornal O Globo.
Em 2018, Xuxa já havia perdido um processo na Justiça contra o Google para remover do sistema de buscas da empresa frases que relacionem seu nome à palavra pedofilia, como “Xuxa pedófila”.
A apresentadora também queria que o Google removesse termos que a associam ao filme Amor Estranho Amor, que foi gravado quando ela tinha 19 anos de idade e interpretava uma garota de programa que se relacionava com o menino de 12 anos, mas o pedido foi negado pela Justiça.