O nascimento de uma criança no Reino Unido, gerada no útero de uma mulher que vem fazendo a transição de gênero para ser, legalmente, um homem, foi a oportunidade usada por um grupo de pesquisadores anunciaram que estão buscando formas de proporcionar a gravidez a pessoas nascidas como homens.
O caso de Hayden Cross, 21 anos (nascida Paige Cross), virou manchete no Reino Unido, porque ao dar à luz uma menina, pesquisadores disseram que, em breve, homens que se identificam como mulheres poderão engravidar, se forem submetidos a um complexo tratamento.
De acordo com informações do portal Charisma News, uma equipe da Universidade de Liverpool está se dedicando ao estudo dos “procedimentos de transplante do útero”. Assim, segundo os pesquisadores, pessoas transgênero nascidas como homens poderão sustentar uma gestação.
A ideia está tão arraigada no meio médico que, profissionais do Serviço Nacional de Saúde disseram ao The Mail que, uma vez terminada a pesquisa, os transplantes devem ser pagos com dinheiro público, pois isso representaria “a igualdade consagrada na lei”.
Dr. Amel Alghrani, chefe da equipe da Universidade de Liverpool, afirmou que esse procedimento de transplante é uma possibilidade real, e explicou que poderia ajudar não só mulheres transgêneros a ter filhos, mas também homens homossexuais e heterossexuais que “queriam experimentar as alegrias de levar uma criança”.
O escritor cristão Michael Snyder produziu um artigo sobre o anúncio dos pesquisadores britânicos e chamou atenção para a confusão generalizada que a ideologia de gênero poderá causar na sociedade em poucos anos.
“Então, se um homem tivesse um transplante de útero e ainda quisesse ser conhecido como homem, qual seria a maneira correta de identificar essa pessoa? Como comentei recentemente, a fluidez de gênero está se tornando uma tendência relevante em nossa sociedade, e as linhas entre homens e mulheres estão embaçadas. Na verdade, designers de moda agora estão colocando vestidos, saias e saltos de 8 polegadas para homens”, comentou.
Ao final, observou que as gerações anteriores “nunca tiveram que enfrentar essas questões”, o que mostra como “nosso mundo está mudando a um ritmo que é quase incompreensível”.