O casal Silas e Adriana Fernandes, missionários brasileiros vinculados à Junta de Missões Mundiais, completou sete anos de atividades religiosas na República da Guiné. O trabalho teve início com reuniões realizadas na varanda de sua residência, conforme declararam à organização.
Em depoimento à Junta de Missões Mundiais, os missionários afirmaram: “Embora nosso grupo fosse pequeno e extremamente simples, tínhamos no coração um sonho: plantar uma igreja naquele local”.
Com o crescimento do grupo, as reuniões foram transferidas para um galpão improvisado construído no mesmo terreno.
O projeto de construção de um templo em Guiné foi financiado por contribuições dos participantes. “Com as ofertas de todos, as paredes do templo tomaram forma”, explicou o casal.
Atualmente, cerca de 50 pessoas participam regularmente dos cultos. Os missionários destacaram o contexto demográfico local: “Quando atentamos para o fato de estarmos em um país 90% muçulmano, vemos que Deus nos deu um grande presente”.
Atividades comunitárias e prisionais
Além dos cultos, os missionários organizaram eventos para crianças e adolescentes. “Em um evento especial de evangelização e discipulado, dezenas de crianças e adolescentes […] oraram junto conosco pedindo para Cristo fazer morada em seus corações”, relataram. Após o evento, os participantes mantiveram frequência nas atividades religiosas.
No sistema prisional, após meses de trabalho como capelães, os Fernandes obtiveram autorização judicial para realizar batismos na Prisão Central de Conacri. Nove detentos foram batizados em cerimônia que utilizou uma piscina improvisada.
“O culto especial de batismo foi uma grande celebração”, descreveram os missionários, acrescentando: “Presenciar algo tão lindo foi impactante para nós”.
Os missionários encerraram o relato solicitando apoio: “Pedimos que continue intercedendo pelo avanço da obra missionária, orando em especial pelos muitos povos considerados resistentes e ainda não alcançados”.