O pastor Silas Malafaia utilizou suas redes sociais para sair em defesa do presidente Jair Bolsonaro, após a divulgação de um vídeo com cenas obscenas, gravado com um celular durante a passagem do bloco de Carnaval Blocu, em São Paulo, na última segunda-feira (4)
O vídeo foi compartilhado por Jair Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter, um dia depois. Na gravação, um homem aparentemente homossexual faz simulação sexual com o próprio ânus, enquanto outro urina sobre a sua cabeça em seguida, no meio do público.
“Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)”, escreveu o presidente ao comentar a gravação.
Rapidamente a grande imprensa e políticos da oposição, alinhados com a esquerda, repercutiram o twitter de Bolsonaro, dizendo que ele teria cometido atentado violento ao pudor, por expor em sua conta um vídeo de conteúdo adulto.
A ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, foi uma das figuras públicas que se manifestaram condenando a atitude do presidente.
“A cena é vulgar e deplorável. O vídeo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro é obsceno e escatológico, denuncia sua falta de compostura e rebaixa o cargo da Presidência da República. É uma indignidade”, escreveu Marina.
“Cínicos! Covardes!”
Para o pastor Silas Malafaia, no entanto, a reação da grande imprensa e dos que criticaram Jair Bolsonaro pelo compartilhamento do vídeo não passa de pura hipocrisia e oportunismo.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo gravou um vídeo em defesa do presidente, mas antes disparou uma série de twitters comentando o caso.
“Agora eles chamam os ‘especialistas’, segundo eles, para dizerem q (sic) o vídeo de Bolsonaro é obsceno. Na amostra do QUEERMUSEU, pedofilia, zoofilia, sexo bestial e imagens obscenas, são classificadas pela imprensa como arte. CÍNICOS! COVARDES!”, escreveu Malafaia.
O pastor seguiu lembrando da exposição Queermuseu, onde cenas bizarras expostas para crianças foram defendidas pela grande mídia como “arte” e não obscenidades, sugerindo que os críticos do presidente apenas utilizam o choque de realidade gerado pelas imagens do vídeo como pretexto para criticá-lo.
“Mostrar zoofilia, pedofilia, práticas homossexuais, sexo bestial, para crianças, tem o apoio total dessa cambada, dizem que é cultura”, disparou o pastor, concluindo que ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro apenas mostrou a realidade do que acontece nas ruas durante o carnaval. Assista abaixo: