A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, esteve no Vaticano ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro para uma reunião com o Papa Francisco. Na ocasião, ambas falaram de pontos comuns na agenda do governo brasileiro, entre eles a luta contra o aborto e a defesa da vida desde a concepção.
Damares Alves destacou que o Brasil atual vive um momento diferente do passado, quando o ativismo pró-aborto tinha o apoio dos governos anteriores, algo que foi rompido com presidente Jair Bolsonaro, segundo a ministra.
“Esse governo teve coragem de dizer publicamente que nós somos agora um governo que protege a vida desde a concepção. Isso causou um barulho no mundo, foi muito ousado e corajoso, mas nós estamos aqui admitindo e convocando o Brasil para proteger a vida desde a concepção”, disse Damares para a rádio Vatican News.
A ministra destacou em suas redes sociais que expôs “o posicionamento deste Brasil conservador e cristão, que é a favor da preservação da vida da mãe e do bebê!”, tratando também de políticas “na adoção de crianças, na administração de abrigo, na proteção da mulher contra a violência doméstica”.
Defender a vida é “o óbvio”
Damares Alves também fez uma breve exposição das diferenças entre os que defendem o aborto e os que não defendem, explicando que a defesa pela vida não é uma ideologia, mas a atitude que se espera de qualquer pessoa que raciocina sob à lógica dos direitos humanos, o que significa prezar pela defesa do ser humano mais frágil: o bebê!
“Nos últimos anos, tivemos um ativismo muito pró-aborto no Brasil”, disse a ministra, que estava acompanhada do novo Embaixador do Brasil junto ao Vaticano, Henrique da Silveira Sardinha Pinto.
“A proteção da vida desde a concepção as pessoas estão entendendo que é uma ideologia contrária ao que estava lá. Não, não é nenhuma ideologia, não é nenhuma bandeira política, é o óbvio”, concluiu Damares.