A investigação sobre a Igreja Michaelskirche em Darmstadt, Hesse, Alemanha, segue em curso após denúncias de que símbolos associados ao grupo terrorista Hamas foram exibidos durante um mercado de Natal organizado pela igreja.
Promotores estão examinando possíveis violações das leis alemãs que proíbem a exibição de símbolos de organizações terroristas e incitação ao ódio.
O evento, promovido como um “mercado de Natal anticolonial e de apoio à paz” gerou polêmica ao incluir itens como chaveiros com o emblema do Hamas, mapas da Palestina sem Israel e adesivos com slogans considerados anti-Israel, segundo relatos de The Telegraph e The European Conservative. A igreja declarou que os lucros seriam destinados à Palestina.
As autoridades regionais e locais, incluindo o promotor Robert Hartmann e o comissário de antissemitismo de Hesse, Uwe Becker, condenaram o ocorrido. Representantes da comunidade judaica e da German-Israeli Society também criticaram o evento.
O pastor Manfred Werner pediu desculpas, negando ter autorizado ou estar ciente dos símbolos. Ele também teceu críticas ao jornalista que trouxe o caso à luz.
A Igreja Evangélica em Hesse e Nassau declarou que, embora a solidariedade às pessoas em Gaza seja legítima, atitudes que deslegitimem Israel e promovam símbolos de organizações terroristas são inaceitáveis.
A investigação ainda não identificou suspeitos, e promotores continuam analisando possíveis crimes, segundo informações do portal The Christian Post.