Na última quarta-feira, 19 de março, mais de uma dúzia de líderes cristãos se reuniu com o presidente Donald Trump no Salão Oval, em um momento de oração e reflexão.
O evento, liderado por Paula White-Cain, Conselheira Sênior do Escritório de Fé da Casa Branca e conselheira espiritual de Trump de longa data, contou com a presença de vários líderes religiosos, incluindo o Rev. Samuel Rodriguez, o pastor Robert Jeffress, o pastor Travis Johnson, David Barton, o ex-candidato presidencial Gary Bauer, e William Wolfe.
Rodriguez, que também é consultor religioso do Escritório de Fé da Casa Branca e participou da posse de Trump em 2017, foi um dos líderes a orar pelo presidente. Em suas palavras, registradas e compartilhadas com o The Christian Post, Rodriguez pediu por proteção divina para Trump, afirmando:
“Tu o designou, Tu o nomeou, Tu o ungiu para um momento como este. Pedimos que o cubra com o sangue de Jesus, capacitando-o a avançar uma agenda de retidão e justiça, verdade e amor”, orou o reverendo. Ele também citou o versículo bíblico de Isaías 58:8, destacando o papel da fé em guiar a nação.
Em um depoimento sobre o encontro, Rodriguez descreveu o presidente como “incrivelmente gentil” e “verdadeiramente notável”, destacando a hospitalidade de Trump e comparando a reunião a um encontro familiar.
“Parecia mais uma reunião de família… em torno do presidente, mas parecia real, parecia autêntico”, disse Rodriguez. O pastor também elogiou a postura de Trump em relação à fé, chamando-o de “presidente mais pró-fé” de sua vida.
A reunião no Salão Oval foi precedida por um encontro entre os líderes religiosos, sem a presença do presidente, focado em discutir políticas e iniciativas baseadas na fé. Para Rodriguez, a tentativa de assassinato contra Trump no verão passado foi um fator que intensificou o vínculo entre o presidente e os grupos religiosos. “Deus poupou sua vida e, portanto, o fator fé é até elevado por meio de seu testemunho pessoal”, afirmou.
Rodriguez também apontou que, em comparação com o primeiro mandato de Trump, a fé desempenha um papel ainda mais significativo no atual mandato, mencionando que a tentativa de assassinato no comício de campanha reforçou a convicção de Trump de que sua vida foi salva por intervenção divina. “Então, ele é o subproduto de um milagre. Por isso, a fé é mais importante do que nunca, até mesmo do que em seu primeiro mandato”, completou.
O Escritório de Fé da Casa Branca, criado por Trump logo após sua posse, tem como uma de suas principais funções fortalecer as entidades religiosas e comunitárias, além de combater o que o presidente descreveu como “preconceito anticristão”.
A ordem executiva publicada em fevereiro detalha as responsabilidades do escritório, incluindo a consulta com líderes religiosos e a formulação de recomendações sobre políticas que impactem as organizações de fé.