Pela primeira fez na história um presidente dos Estados Unidos, em exercício do cargo, pisou em solo norte-coreano. E o feito histórico protagonizado pelo americano Donald Trump e o atual ditador Kim Jong Un não é visto positivamente apenas pelas vias diplomáticas, mas também teológica.
O encontro de Trump e Kim ocorreu no último dia 30 de junho, e curiosamente tudo começou através de um convite feito pelo presidente americano ao ditador comunista, através da sua conta no Twitter.
Kim, por sua vez, aceitou o convite para o encontro na fronteira entre as duas Coreias (Sul e Norte), na região desmilitarizada criada em 1953, conhecida como Linha de Demarcação na Zona Desmilitarizada, ou simplesmente “DMZ”.
Após Trump ter cruzado a fronteira da Coreia do Norte, o líder de adoração da Igreja Bethel, Sean Feucht, publicou uma mensagem no Twitter dizendo que em 2012 esteve naquele mesmo lugar, onde compôs a música “Finish What You Started” (Termine o que você começou), segundo ele, uma canção profética para a Coreia do Norte.
Sean Feucht realiza trabalho evangelístico em diversas regiões de difícil alcance ministerial, sendo a música uma importante ferramenta para essa finalidade. Ele explicou para a rede de TV Fox News o contexto da canção profética feita para Coreia do Norte.
“Escrevi essas letras neste exato lugar na fronteira da Zona Desmilitarizada (DMZ, sigla em inglês), que fica dentro da Coreia do Norte há mais de 8 anos”, disse ele. “Hoje, no mesmo ponto exato, o presidente dos EUA fez história ao pisar no solo norte-coreano para negociar a paz”.
De fato, a entrada de Donald Trump na Coreia do Norte sinaliza a possibilidade de estabilização na região, marcada por tensões nucleares entre os Estados Unidos e o regime comunista coreano.
Criticado pelos oposicionistas por suas opiniões e visto como um “risco para o mundo”, o presidente americano comentou nas redes sociais o feito histórico ao lado de Kim.
“Deixando a Coreia do Sul depois de um maravilhoso encontro com o Presidente Kim Jong Un. Pisar no solo da Coreia do Norte, foi uma revelação importante para todos e uma grande honra!”, escreveu o presidente. “Muitas pessoas, eu notei, da Coreia estavam literalmente em lágrimas”.
Trump destacou a evolução no diálogo entre as duas Coreias. “A Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão em lugares muito melhores do que há dois anos e meio”, pontuou, se referindo depois aos críticos da sua política externa.
“Eles pensaram que, quando eu fosse eleito, no primeiro ano, estaríamos na Terceira Guerra Mundial”, disse ele, aproveitando para alfinetar o ex-presidente dos EUA, que segundo ele, não teria conseguido pisar o solo norte-coreano sem desencadear um conflito militar.
“Na minha opinião, se o presidente Obama, ou alguém como o presidente Obama… tivesse feito dessa forma, eu sinceramente acredito que estaria em guerra com a Coreia do Norte”, concluiu, segundo a Epoch Times.