Emily e Bruce Wise testemunharam a cura extraordinária de sua filha Riley, hoje com 4 anos, após complicações críticas durante o parto em 2019. Diagnosticada com encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) — lesão cerebral por falta de oxigênio —, a criança superou prognósticos médicos iniciais, levando o casal a atribuir o desfecho à intervenção divina.
Durante o trabalho de parto no Hospital Universitário de Cleveland, Ohio, a frequência cardíaca de Riley caiu abruptamente. “Colocaram-na no meu peito e a retiraram imediatamente. Ela estava pálida, sem chorar”, relatou Emily à CBN News. Bruce acrescentou: “Não pudemos cortar o cordão umbilical. Sabíamos que era grave”.
Diagnóstico
Riley foi transferida para UTI neonatal com EHI grau 2 (moderado). Médicos alertaram para riscos de paralisia cerebral, autismo ou déficits cognitivos.
“Eles disseram que seus olhos não reagiam à luz. Orei: ‘Deus, proteja sua mente’”, contou Emily. O tratamento incluiu hipotermia terapêutica — resfriamento corporal a 33,5°C por 72 horas para reduzir danos cerebrais.
Enquanto Riley estava internada, Emily assistiu a um programa cristão de TV que incentivava a oração. “Liguei para os intercessores. Eles me ensinaram a orar com fé”, disse. Após semanas de orações, em um culto de Páscoa, Emily converteu-se ao cristianismo: “Naquele dia, Riley começou a fazer contato visual”.
Recuperação
A evolução surpreendeu a equipe médica. “Ela atingiu marcos de desenvolvimento mais rápido que o previsto”, explicou Emily. Riley recebeu alta após dois meses, sem sequelas neurológicas detectáveis. Estudos indicam que 25% dos bebês com EHI moderada têm incapacidades severas (Journal of Pediatrics, 2022).
Bruce, antes cético, tornou-se líder espiritual do lar: “Hoje creio no plano de Deus”. Emily reforça: “A Palavra de Deus é verdadeira. Ele curou minha filha”. A família frequenta a Igreja Vineyard Cincinnati, onde Riley participa de atividades infantis.
Contexto médico
A EHI afeta 1,5 a cada 1.000 nascidos vivos nos EUA. O protocolo de resfriamento, usado desde 2010, reduz em 18% o risco de morte ou deficiência (New England Journal of Medicine). Neurologistas ressaltam, porém, que efeitos tardios podem surgir até os 5 anos. Com: CBN News.