Uma família indígena em uma comunidade remota no sul da Ásia converteu-se ao cristianismo após testemunhar a cura milagrosa de sua filha, Aama*, de 7 anos, que recuperou a visão após orações lideradas por um pastor local. O caso, relatado pela Christian Aid Mission, ganhou repercussão e influenciou a percepção religiosa na aldeia, anteriormente majoritariamente hindu.
Aama perdeu parte da visão aos cinco anos, condição que se agravou até a cegueira total. Seus pais, identificados como Ravi* e Priya*, buscaram tratamentos médicos sem sucesso e recorreram a curandeiros tradicionais e médiuns hindus por mais de um ano.
“Gastamos economias em rituais, mas nada mudou. Ela parou de estudar por não enxergar”, contou Ravi à equipe da missão.
Cura milagrosa
Em agosto de 2023, um vizinho sugeriu que a família procurasse pastor Kabir*, líder de um pequeno grupo cristão perseguido na região. Relutantes, os pais aceitaram. Durante um culto, Kabir impôs as mãos sobre os olhos de Aama e orou.
“Partículas brancas caíram de seus olhos, e ela começou a piscar. Minha visão voltou!”, disse a menina, segundo relato da Christian Aid Mission.
A cura milagrosa de Aama alterou a dinâmica local. Antes hostil a atividades cristãs, a aldeia passou a permitir reuniões lideradas por Kabir. “Antes, nos ameaçavam. Agora, há interesse em conhecer Jesus”, afirmou o pastor.
A família de Aama foi a primeira a converter-se publicamente, após a cura milagrosa: “Jesus é o Deus verdadeiro. Não voltaremos aos ídolos”, declarou Priya.
Dados e repercussão
Segundo a Aliança Evangélica Mundial, perseguições a cristãos na região aumentaram 23%. Ainda assim, a Christian Aid Mission registrou 18 conversões em aldeias vizinhas após o ocorrido. Aama retomou os estudos em setembro, e o caso foi citado em sermões como exemplo de “fé que transcende tradições”.
Kabir, agora, planeja ampliar visitas a outras aldeias, apesar de riscos. “Ore por proteção e por mais milagres que revelem a verdade”, pediu à organização.
Nota: Nomes alterados por segurança. Informações foram validadas pela Christian Aid Mission, que mantém sigilo sobre a localização exata da aldeia. Dados sobre perseguição religiosa são da Aliança Evangélica Mundial (Relatório Anual).