O mundo está acompanhando com grande expectativa a possibilidade da Suprema Corte dos Estados Unidos anunciar uma decisão que derrubará uma lei conhecida como “Roe vs Wade”, a qual foi a responsável pela legalização do aborto em todo o território americano no ano de 1970.
Apesar da decisão oficial ainda não ter sido anunciada, um documento vazado para a imprensa indica que a maioria dos ministros da Corte já decidiu pela revogação da lei, o que deixará os estados americanos desobrigados de reconhecer o aborto como uma prática legal.
Enquanto isso, grupos abortistas e até o governo do Canadá estão articulando formas de continuar proporcionando às mulheres americanas, meios de optar pela morte dos seus bebês inocentes no útero materno.
A ministra de Famílias, Crianças e Desenvolvimento Social canadense, por exemplo, Karina Gould, declarou que o seu país poderá prestar “serviços de interrupção da gravidez” para as americanas, segundo informações da Gazeta do Povo.
O mesmo tem sido dito por alguns jornais americanos, lembrando que o país vizinho poderá ser um refúgio para os abortistas interessados em matar os seus filhos ainda no útero.
No Canadá, “todas as mulheres canadenses têm direito a um aborto legal e seguro”, disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. No país, de fato, a prática é permitida desde 1988, ano em que a Suprema Corte do país derrubou uma lei que a proibia.
Brasil é contra o aborto
No Brasil, por outro lado, o governo continua mantendo a sua posição firme contra a prática do aborto, tolerando apenas a legislação já vigente, que permite a prática em casos de estupro, risco de vida para a mãe ou de bebês com anencefalia.
Em uma declaração feita esta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou o compromisso do Brasil com a vida desde à concepção.
“O governo do presidente Bolsonaro defende a vida desde a sua concepção. Deixar claro para vocês: o nosso governo é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas o governo do presidente Bolsonaro defende a vida de forma intransigente”, declarou o ministro durante a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Gurinhém, na Paraíba.
Aborto é algo que ‘todo mundo deve ter direito, e não vergonha’, diz Lula