O radialista conservador Steve Deace afirmou em entrevista recente que os eventos políticos dos últimos anos, incluindo a tentativa de assassinato de Donald Trump e a ascensão do movimento MAGA (abreviação de Make America Great Again, em português “Torne a América Grande Novamente”) refletem uma “guerra espiritual manifesta no plano natural”.
Em análise no podcast Quick Start, ele exortou cristãos a não confundirem engajamento político com discipulado religioso, defendendo que a igreja deve liderar mudanças culturais antes de confrontos ideológicos.
Deace citou como exemplos de “caos espiritual” a polarização política, a instabilidade cultural e a influência do MAGA entre jovens homens nos EUA. Para ele, embora movimentos conservadores promovam valores alinhados ao cristianismo, a ausência de um avivamento religioso precedente ameaça a sustentabilidade das transformações.
Principais pontos:
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Guerra Espiritual na Política:
“O que vimos neste último ano foi a guerra espiritual se materializando. Desde atentados a Trump até reviravoltas inesperadas, o reino invisível se manifestou no mundo natural”, disse ele. -
Crítica ao MAGA como “Igreja Substituta”:
“O MAGA tornou-se a igreja para jovens homens. Ensina iniciativa, mas ser politicamente correto não garante salvação. Há Pais Fundadores no inferno — assinaram a Declaração de Independência, mas não se arrependeram”. -
Ordem Correta: Avivamento Antes de Confronto:
“Estamos invertendo a prioridade: confronto cultural antes do despertar espiritual. Movimentos políticos, mesmo os melhores, não discípulam ninguém. A igreja precisa recuperar o tempo perdido”.
Análise de Deace:
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Falha no Discipulado: O radialista atribuiu parte da crise atual à incapacidade da igreja de discipular gerações anteriores, resultando em raízes espirituais frágeis.
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Jovens “À Frente da Igreja”: “Muitos jovens não religiosos estão mais engajados na guerra espiritual atual que membros de igrejas. Precisamos alcançá-los e depois retroceder para discipular”, alertou.
Deace defendeu que organizações conservadoras, embora úteis politicamente, não substituem a missão evangelística. “Não há uma ala ‘America First’ no céu. A vitória eterna depende do Evangelho, não da política”, concluiu.
O apresentador não detalhou estratégias práticas, mas enfatizou a necessidade de congregações priorizarem ensino bíblico e discipulado, especialmente para homens jovens, segundo a CBN News.