Na sexta-feira passada, o padre Michael Eguino, de 40 anos, pároco da Igreja de Santo Anselmo e São Roque e capelão do Departamento de Polícia de Nova York desde 2021, foi preso e acusado de solicitação de prostituição.
A prisão ocorreu próximo à sua paróquia, e Eguino recebeu uma multa de comparecimento à mesa, com a obrigação de comparecer perante um juiz no Bronx.
Além de suas funções na paróquia, Eguino também desempenhava o papel de diretor espiritual da Sociedade do Santo Nome do Departamento de Polícia de Nova York, abrangendo Manhattan, Bronx e Staten Island.
A defesa de Eguino, por meio do advogado Oliver Storch, negou as acusações de prostituição, afirmando que a prisão foi decorrente de uma “alegação anterior de uma mulher que não é prostituta, mas uma pessoa problemática que o padre havia aconselhado no passado”, conforme reportado pela News 12 de Nova York.
Em resposta à prisão, a Arquidiocese Católica de Nova York emitiu uma declaração explicando que cooperará com as investigações das autoridades competentes. A declaração também mencionou que Eguino, embora negue as alegações, se afastou voluntariamente de sua paróquia durante o processo investigativo, para o bem da comunidade.
A Arquidiocese reafirmou a presunção de inocência de Eguino, mas solicitou orações pela família paroquial de Santo Anselmo enquanto o caso é apurado. Membros da congregação expressaram surpresa com a notícia da prisão, com alguns descrendo das alegações, elogiando o caráter do padre, segundo informações do The Christian Post.