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No início de junho, integrantes do ministério liderado pelo evangelista Philip Renner realizaram ação evangelística durante a Parada do Orgulho LGBT de Washington D.C., considerada a maior do gênero nos Estados Unidos.
Segundo relato publicado por Renner em suas redes sociais, 275 participantes do evento “aceitaram Jesus” durante a intervenção, com nove pessoas recebendo o que descreveu como “batismo no Espírito Santo”.
Dinâmica da ação
Renner e membros de sua organização distribuíram literatura religiosa, ofereceram orações e pregaram publicamente nos arredores do desfile. Em declaração ao Instagram, o evangelista afirmou:
“Vimos 275 pessoas receberem o Senhor na parada gay!”. Ele acrescentou: “Acredito que serão futuros evangelistas, pastores e pregadores. Chegará o dia em que serão inundados pelo fogo de Deus”.
Fundamentação teológica
O líder justificou a iniciativa como resposta à “necessidade de um encontro com Jesus”. Citando Romanos 1:26-27, Renner declarou: “Cristãos dizem que ser gay não é pecado? Isso me deixou perplexo. O diabo cegou esta geração!”. Em vídeo complementar, foi enfático: “Você não pode chamar isso de interpretação errônea — é pecado, ponto final!”.
Sobre a abordagem na Parada do Orgulho LGBT, explicou: “O amor fala a verdade, mesmo quando dói. Deus ama você como é, mas não quer que permaneça assim. O Espírito Santo nos transforma”.
A ação ocorreu em meio a debates sobre a compatibilidade entre práticas evangelísticas e espaços de afirmação LGBT. Renner defendeu a estratégia: “Estamos destronando principados no coração da nação. O inimigo não terá esta geração. A América será salva”. Não houve registro de incidentes com organizadores ou participantes durante a intervenção.
A Parada do Orgulho de Washington D.C. reúne anualmente centenas de milhares de pessoas desde 1975. Ações semelhantes de grupos religiosos em eventos LGBT geram controvérsia entre defensores de direitos civis, que as consideram desrespeitosas, e líderes cristãos, que as veem como cumprimento de mandatos evangelísticos.