Uma mãe cristã chamada Izzy Montague ficou revoltada, após saber que a escola onde o seu filho de apenas 4 anos estuda em Londres, na Inglaterra, lhe obrigou a participar de um evento de celebração pelo orgulho LGBT+.
O caso ocorreu na Heaver’s Farm Primary School, em Croydon, segundo informações da International Christian Concern (ICC), uma organização de vigilância e proteção à liberdade religiosa.
Após saber do episódio, Montague resolveu reagir, processando judicialmente a escola do seu filho. Ela afirmou que a unidade violou uma lei que estabelece o respeito igualitário às pessoas, e que a promoção de uma determinada agenda político-ideológica feriu esse princípio, tendo em vista os valores cristãos contrários à causa LGBT+.
Segundo a mãe, houve “discriminação ilegal contra crianças que seguem sua religião cristã ou qualquer outra religião convencional”. Segundo Montague, outros pais também ficaram revoltados com a situação, mas acabaram não se manifestando por medo dos filhos serem punidos pela escola.
“Depois que reclamei que meu filho pequeno foi forçado a participar de um evento que vai contra nossas crenças cristãs, a atitude da escola em relação a mim mudou completamente. Outros pais ficaram com medo de falar por causa da forma como a escola me tratou”, disse ela.
Sem aviso prévio
Ainda de acordo com a denúncia da mãe, o aluno de 4 anos, seu filho, foi obrigado a participar de um evento LGBT+ que nem mesmo foi comunicado a ela, já que o currículo escolar “não é transparente”, segundo a genitora.
“Não levaram a sério minhas preocupações de proteção. Estou tomando esta posição para conscientizar os pais sobre o que está acontecendo em nossas escolas primárias. Não quero que outros passem pelo que passei”, alertou.
A diretora executiva do Christian Legal Centre, um escritório advocatício que defende a liberdade religiosa, previu que esse tipo de situação deverá se repetir com maior frequência no futuro.
“Este caso resume o caos que podemos esperar nos próximos anos em nossas escolas. Aqueles que mais pregam a tolerância e a diversidade não parecem estar interessados em praticá-la”, alertou a especialista.