Após 35 anos de casamento, Sue Foster enfrentou uma depressão profunda com a morte do marido, Len, em 2023, nos Estados Unidos. Durante o luto, a leitura bíblica de Josué 1:9 (“Sê forte e corajoso”) tornou-se seu alicerce, lhe preparando para a prática de missões cristãs.
“A vida não termina por causa da tristeza, tragédia ou idade”, declarou Sue ao Conselho de Missões Internacionais (IMB).
Em busca de um recomeço, vendeu sua casa em Louisville, Kentucky, e mudou-se para Bardstown. Ao visitar a Igreja Batista de Wickland, um anúncio sobre missões no Quênia capturou sua atenção.
“O Senhor falou comigo: ‘Este é seu lugar’“, relembrou. A viagem ao Quênia em 2024 revelou seu novo propósito: o trabalho missionário.
De volta aos EUA, Sue engajou-se em projetos de curto prazo, incluindo uma expedição a áreas remotas do Panamá com o IMB. Foi ali que confirmou seu chamado para missões de longo prazo:
“Quando voltei, sabia o que queria fazer“. O sonho remontava à infância, quando trocava cartas com um missionário na Tailândia. Len, ainda em vida, encorjava seu potencial: “Você seria tão boa no campo missionário“, recordou ela.
Em seis meses, Sue aceitou um cargo como coordenadora de logística do IMB em Nairóbi, utilizando sua formação em negócios. Aos 62 anos, enfrentou desafios como a distância da família: “É assustador abrir mão do conforto […] mas escute seu coração“, aconselhou.
Atuação multifacetada no Quênia
Sue combina habilidades administrativas com ação direta:
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Ministra estudos bíblicos para crianças em duas escolas;
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Mantém um ministério de costura iniciado em sua primeira visita;
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Atua em presídios com colegas, realizando cultos para cerca de 5.000 detentos.
Em visitas a penitenciárias masculinas e femininas, já presenciou até 20 homens decidindo seguir o cristianismo em um único dia.
Sobre seu impacto, reflete: “Não há recompensa maior que servir ao Senhor e impactar vidas. Mesmo que nunca saiba quem aceitou Cristo por mim, fiz o possível“. Para idosos que sentem irrelevância, deixa um recado: “Quando temos chance de compartilhar experiências e sabedoria, devemos aproveitar“.
Sue Foster permanece no Quênia, transformando luto em legado missionário.