Desde que as eleições presidenciais terminaram em outubro passado, Moçambique enfrenta uma grave crise política que levou o país à violência, colocando em risco a vida dos cidadãos e também de missionários evangélicos que estão na região.
Diante disso, a Sepal (Servindo Pastores e Líderes) fez um comunicado pedindo orações por Moçambique, dizendo que “o país há décadas vive uma instabilidade política e agora existem rumores de um levante da população.”
O levante popular está sendo liderado pelo opositor Venâncio Mondlane, que disputou a eleição contra o atual presidente do país, Daniel Chapo, que está sendo acusado de fraudar as eleições.
Venâncio Mondlane, que também é pastor evangélico, tem o respaldo de organismos internacionais, incluindo os Estados Unidos, que confirmaram a existência de irregularidades significativas nas eleições.
Desde então, em decorrência dos protestos contra o atual governo, mais de 250 pessoas morreram pelas forças de repressão, centenas ficaram feridas e mais de 4 mil foram presas, segundo informações do UOL.
A Sepal, por sua vez, pede orações para que “Deus proteja os missionários e suas famílias durante esse período de instabilidade política”, e que “o Espírito Santo traga paz à população diante das tensões e protestos no país.”
Enquanto isso, Mondlane convocou novas manifestações para esta semana, dizendo que assumirá a presidência do país em janeiro, independentemente do destino do atual presidente de Moçambique.
O opositor também pediu que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), que governa o país há décadas, seja considerada internacionalmente como um grupo terrorista.
“Queremos que a Frelimo seja considerada como uma força terrorista pela comunidade internacional. Chegou a hora de decretar isso. Haverá uma petição a partir desta segunda-feira para que o mundo assim a considere”, afirmou Mondlane durante uma entrevista para a CNN. Veja também:
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