A preocupação com os riscos que envolvem o uso de bloqueadores hormonais em menores de idade, a popularmente chamada “mudança de sexo”, também conhecida como terapia de “afirmação de gênero” ou “transição sexual”, tem se expandido em diferentes regiões dos Estados Unidos.
Na última sexta-feira, por exemplo, Wyoming se tornou o 24° estado americano a aprovar uma lei que proíbe os procedimentos relativos à suposta “mudança de sexo” para menores. A partir de 1° de julho, quando a medida entrar em vigor, os profissionais que promoverem esse tratamento serão punidos.
“Apoio as proteções que este projeto de lei inclui para crianças”, comentou o governador Mark Gordon, que sancionou a media conhecida como Senate File 99, segundo informações do The New York Times.
Para o senador Anthony Bouchard, a medida é importante porque ela “proíbe o uso de produtos farmacêuticos para alterar o desenvolvimento normal dos adolescentes”, algo que o próprio jornal americano já havia apontado como alvo de preocupação por parte de especialistas no mundo inteiro.
“As preocupações estão crescendo entre alguns profissionais médicos sobre as consequências dos medicamentos”, diz uma reportagem do jornal publicada em 2022, ressaltando que “há evidências emergentes de possíveis danos causados pelo uso de bloqueadores, de acordo com revisões de artigos científicos e entrevistas com mais de 50 médicos e especialistas acadêmicos em todo o mundo.”
Vazamento e Reino Unido
Recentemente, o GospelMais noticiou um escândalo envolvendo a Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), considerada a maior autoridade do planeta no assunto da “mudança de sexo”.
Profissionais da entidade tiveram registros vazados, onde eles aparecem admitindo, por exemplo, que a utilização de bloqueadores hormonais pode até causar câncer, dentre outras consequências adversas.
Outra decisão importante envolvendo o mesmo tema, também, foi tomada recentemente pelo Reino Unido, que proibiu por completo a administração de hormônios cruzados para menores supostamente transgênero.
Como é possível notar, esses fatos refletem a preocupação crescente de especialistas e governos do mundo com as consequências da “mudança de sexo” para menores, algo que confirma a posição de cautela de profissionais da saúde como a psicóloga Marisa Lobo, pioneira no tema da ideologia de gênero no Brasil. Saiba mais:
Após revisar dados, Reino Unido proíbe ‘mudança de sexo’ para menores ‘trans’