
No último domingo, 9 de março, o pastor André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu oficialmente a função de pastor adjunto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, localizada em São Paulo.
A igreja é liderada pelo pastor Arival Dias Casimiro, e também conta com o pastor Hernandes Dias Lopes em seu ministério pastoral.
Mendonça, que já era reverendo presbiteriano antes de se tornar ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro e, posteriormente, integrar a Suprema Corte, liderou seu primeiro culto na nova função com base no texto bíblico de Mateus 7.24-27, que trata da parábola sobre a casa construída sobre a rocha.
Em suas palavras iniciais, ele enfatizou a grande responsabilidade envolvida no ministério da Palavra de Deus: “Se há um ministério que pesa sobre mim, é o ministério do Evangelho, é ser ministro do Evangelho, porque se fala em nome de Deus. Tamanha responsabilidade e um pouco de privilégio”, afirmou Mendonça.
Embora tenha sido nomeado para o STF como um ministro com uma forte identificação evangélica, Mendonça tem enfrentado críticas por não adotar o estilo combativo de outros membros da corte. O fato gerou tanta controvérsia que, em razão das críticas, o canal no YouTube da igreja foi forçado a bloquear os comentários sobre o culto.
Em sua fala, o pastor também abordou as comparações e cobranças que recebe em relação ao seu comportamento. “Se Deus me mandar agir daquela forma, eu ajo, mas, enquanto Deus não me mandar, eu vou agir da forma como eu considero sábia. É assim que nós devemos agir. Seja sábio”, ensinou.
André Mendonça completou o sermão destacando a importância de buscar sabedoria em momentos difíceis, mesmo para aqueles que não o apreciam: “Que as pessoas te busquem, mesmo aqueles que não gostam de você, para ouvir conselhos nos momentos difíceis, e não o tenham como louco, intempestivo, uma pessoa irada que fala o que dá na telha e na cabeça a todo tempo”.