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A prática do sexo oral e do sexo anal no casamento cristão é um tema de debate há décadas no meio evangélico, e o pastor José Ivanildo, da Assembleia de Deus Ministério do Belém causou polêmica nas redes sociais ao aconselhar irmãs sobre a prática durante um culto.
Conhecido por seu zelo pela doutrina assembleiana, o pastor José Ivanildo não poupou objetividade ao falar sobre o assunto: “Jamais vou concordar com esse sexo que existe por aí. Esse sexo oral, certo? Esse sexo anal. Isso é uma vergonha para quem está fazendo. Não aceite! A irmã que é uma pessoa lavada no sangue de Jesus não aceite! ‘Ah, mas é meu marido’. Mas não aceite”.
Visivelmente contrariado, o pastor Ivanildo também estendeu o alerta aos colegas de ministério que o acompanhavam: “Se tiver alguém no púlpito fazendo, tenha cuidado. Deus vai te tirar do púlpito, porque aqui é um lugar… o altar é santo. Deus não aceita essa miséria. Precisa respeitar o corpo. Está vendo esse corpo aqui? Esse corpo ainda é o templo. Aqui é morada de Deus. Aqui é templo do Espírito Santo!”.
O argumento de que o sexo entre homem e mulher dentro do casamento é um território em que o consenso entre o casal é o parâmetro não é aceito pelo pastor:
“Valorize a sua vida. Deus jamais aceita isso. Se alguém vinha fazendo, precisa pedir perdão. Como alguém diz ‘entre quatro paredes, o que fizer um casal, Jesus perdoa tudo?’ Não, senhores. Com essa palavra eu tenho moral e tenho autoridade moral para ensinar a igreja que eu dirijo”
Por fim, José Ivanildo citou 1 João 2.15 como uma referência: “O homem tem que respeitar a sua mulher. A mulher precisa respeitar o seu marido. A hora do coito. Ou seja, aquela hora da vida que vocês têm, íntima, precisa respeitar um ao outro. Não é como o mundo. Não ameis o mundo e nem o que no mundo há’. Porque, na verdade, nós não podemos trilhar por esse caminho”.
Nos comentários, manifestações de concordância e discordância se avolumaram, com um usuário atribuindo a oposição do pastor a uma condição pessoal: “Quem não dirige mais o carro não pode proibir o jovem motorista de dirigir”.