Carlos Willian (PTC-MG) prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara.
Polícia suspeita que outro deputado, Mário de Oliveira, tenha planejado matar Willian.
O deputado Carlos Willian (PTC-MG) afirmou nesta quinta-feira (16), durante depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, que vive uma rotina de medo após a polícia divulgar um plano de assassinato contra ele. “Enquanto não forem apurados os fatos, eu me considero um homem marcado para morrer”, disse, de acordo com a Agência Câmara.
Em junho, a Polícia Civil de São Paulo descobriu um plano para assassinar Carlos Willian e divulgou que as suspeitas recaiam sobre o também deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG), presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Um funcionário da igreja informou a polícia que contratou um assassino de aluguel sob orientação do deputado. Após as acusações, a Câmara abriu um processo para investigar o caso no Conselho de Ética.
Mário de Oliveira já depôs no conselho. Ele afirmou que é inocente e não sabe o porquê da denúncia do funcionário da igreja contra ele. O deputado disse ainda que o relatório da Polícia Civil de São Paulo sobre o caso tem 21 itens contraditórios que ele pretende apresentar no decorrer do processo.
Carlos William pediu que o Conselho de Ética tenha rapidez na apuração dos fatos para que ele possa se sentir mais tranqüilo.
Fonte: G1