O politicamente correto parece ter se tornado um modismo não apenas no meio secular, mas também entre alguns cristãos que lideram o que chamam de “igreja inclusiva”, sendo essa uma expressão que faz referência às denominações que aceitam em seu quadro de membros pessoas LGBT+.
É importante salientar que, por “igreja inclusiva”, nos referimos não às igrejas cristãs que, em sua maioria, aceitam pessoas do público LGBT+ como qualquer outra que reconhece os seus pecados, incluindo o pecado da prática homossexual, e por isso busca um relacionamento com Deus a fim de encontrar perdão e transformação.
Nos referimos, aqui, às organizações religiosas que não reconhecem a relação entre pessoas do mesmo sexo e as ideologias do movimento LGBT+ como pecados contra Deus, a exemplo da Igreja Batista do Pinheiro (IBP), em Aracaju (SE), que no próximo dia 18 fará um culto para celebrar o mês do “Orgulho LGPTQIAP+”.
“Enquanto alguns líderes religiosos dizem que Deus rejeita você, pessoa LGBTI+, nós dizemos que Ele te afirma e te celebra, afinal, ‘Deus ama o Orgulho’. Você tem dúvidas disso?”, diz a denominação em um post nas redes sociais.
Conceito errado
Para o pastor André Fernandes, no entanto, o conceito de igreja inclusiva adotado pelas denominações que se curvaram ao secularismo e adotaram as ideologias do movimento LGBT+ como parte da sua doutrina, não reflete o que deveria ser, de fato, o entendimento correto sobre inclusão.
“Igreja inclusiva não pode ser confundida com igreja permissiva”, disse ele durante uma ministração na Igreja Batista da Lagoinha em Orlando, Estados Unidos, no último final de semana.
Fernandes explicou que incluir significa aceitar a todos, realmente, mas todos que desejam seguir a vontade de Deus, aceitando se submeter ao que a Bíblia ensina sobre certo e errado, aceitável ou não em termos de moralidade e comportamento.
“O Evangelho não pode ser diluído, negociado ou alterado e por mais bizarro que pareça ser, ele não pode ser atualizado. Nós é que precisamos voltar ao lugar de origem”, diz ele, explicando que, em outras palavras, permissividade não caracteriza amor ao próximo, mas cumplicidade com o erro, o que é inadmissível.
“Nós fomos chamados para amar e é porque amamos que não compactuamos com aquilo que pode levar você e sua família para o inferno”, argumenta o pastor. Assista a pregação completa, abaixo: