A Igreja Casa, conhecida por suas práticas controversas, gerou novo debate nas redes sociais após a promoção do evento “SUNSET CASA”, realizado no sábado, 22 de fevereiro.
O evento, descrito como um “final de tarde inesquecível de música, alegria e muita comunhão”, contou com DJ, lounge, open bar e open food, com ingressos vendidos ao público. A divulgação do evento destacou: “Prepare-se para drinks incríveis (não alcoólicos), comida deliciosa e música boa. Convide seus amigos e garanta seu ingresso!”
A proposta gerou divisões de opinião. Nas redes sociais, diversos internautas questionaram a compatibilidade entre a estrutura do evento, com características de uma festa secular, e os princípios cristãos.
“Onde está o limite entre evangelização e entretenimento?”, perguntou um usuário. Alguns lembraram de polêmicas passadas da igreja, como cultos temáticos inspirados no aplicativo de relacionamentos Tinder e no funk “vem novinha”, sob a liderança do ex-pastor Davi Passamani.
Esses episódios não foram os primeiros a envolver a Igreja Casa em controvérsias. Em 2019, a igreja gerou alvoroço ao realizar um culto denominado “Happy Hour”, que incluía música eletrônica, bebidas e um ambiente informal, o que foi interpretado por muitos como uma tentativa de desvirtuar o propósito religioso.
Além disso, a instituição já foi alvo de críticas por sua abordagem voltada para o entretenimento, em detrimento de práticas mais tradicionais de culto e oração.
No Instagram da líder da igreja, a pastora Giovanna, seguidores questionaram diretamente a instituição sobre o evento. A igreja atualmente é dirigida pela pastora Giovanna, pelo apóstolo Valdir e pelo apóstolo Alexandre Marinho.
Apesar das críticas, alguns defensores da Igreja Casa argumentaram que a iniciativa visa “atrair novos públicos em um contexto moderno”. Até o momento, a Igreja Casa não emitiu nenhum pronunciamento oficial sobre as reações geradas pelo evento. Assista:
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