A Igreja Maná, que tem origem portuguesa e está presente há 18 anos em Angola (além de países de língua portuguesa, como o Brasil), teve suas atividades proibidas no país africano no fim de janeiro e permanece sem autorização para funcionar. Por isso seus fiéis vem se reunindo clandestinamente para orar e louvar a Deus.
Em entrevista à rádio “RNA”, líderes da nova Igreja Cristã Arca de Noé ( formada por ex-pastores, ex-bispos e ex-membros da Igreja Maná) acusaram o apóstolo Jorge Tadeu de “incutir nos fiéis da igreja o espírito de sublevação contra as autoridades instituídas na terra”.
“Neste momento, muitos fiéis, bispos e pastores de tempo integral estão sendo forçados a aderirem à desobediência à lei civil, contrariando o decreto que proíbe a realização de cultos que ainda é válido”, afirmou o bispo António Ferreira, uma vez que após a proibição os fiéis da Igreja Maná continuam se encontrando reservadamente em outros lugares.
O líder da Igreja Maná em Portugal, “apóstolo” Jorge Tadeu, acusa o ministro da Justiça e a petrolífera Sonangol de promoverem a cisão da confissão religiosa após a proibição das suas atividades em Angola.
Em declarações à Agência Lusa, Jorge Tadeu classificou os promotores do novo culto, a Igreja Cristã da Arca de Noé, como “rebeldes” e envolveu o ministro Manuel Aragão e a Sonangol no apoio e promoção dos dissidentes.
Fonte: Elnet