O dia 31 de outubro marca a celebração da Reforma Protestante, mas muitos cristãos ignoram a data que marcou uma correção de rumo no cristianismo para se render à festa pagã do Dia das Bruxas, ou Halloween, no termo em inglês.
Para um ex-bruxo que se dedica a alertar sobre esse erro, as igrejas não deveriam se dedicar a realizar eventos “alternativos” ao Halloween, já que a festa vai contra tudo que o Evangelho prega.
John Ramirez foi enfático ao dizer que a ideia de que “não há mal nenhum em cristãos celebrarem o Halloween” é o principal engodo diabólico que cerca o tema. “Como é que vamos estar em um lugar para saudar e honrar o diabo quando outubro é o mês da bruxaria? Eu vivi isso por 25 anos”, disse, em entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).
“Eu pratiquei isso por 25 anos. Então, você sai do seu lugar, mesmo sem nunca ter acendido uma vela, sacrificado animais, bebido sangue de animais… sem nunca ter se assentado com o diabo e vem me dizer que Halloween é bom? Eu acho que você vive uma ilusão como crente”, acrescentou.
Para o pregador, as igrejas deveriam se dedicar a levar a mensagem do Evangelho e na realização de eventos de oração nessa data: “Se eu fosse o pastor de alguma dessas igrejas, faria algo para atrair as pessoas, faria talvez uma produção que atraísse pessoas, para mostrar o gráfico e a grosseria do lado sombrio do Halloween, depois mostrar a redenção de Jesus Cristo e então faria um apelo, um convite ao altar”, sugeriu.
“Mas por que eu traria doces e abóboras para a igreja? Você também pode dizer ao diabo para entrar e se juntar a você. É isso que você está fazendo. Você está convidando o diabo para sua igreja. Você está convidando o diabo para participar de sua congregação, seu rebanho, seus filhos”, repreendeu Ramirez.
“Eu não me importo se você está vestindo seus filhos como Noé ou Abraão, você está mudando a identidade deles, porque é a corda que o liga ao inimigo que você está comemorando de alguma forma. Mas indiretamente você está comemorando algo que é tão demoníaco que não pode colocar um dedo nele”, finalizou.
Em outras entrevistas, Ramirez já relatou que por muitos anos foi considerado um “sumo sacerdote satânico” e se casou numa cerimônia com rituais e sacrifícios de animais, com pessoas que serviam de vaso para demônios.