A Universidade da Pensilvânia (UPenn) anunciou nesta quinta-feira (11) a retirada dos títulos conquistados pelo atleta trans Lia Thomas (homem que se enxerga como mulher) em competições femininas da Ivy League entre 2021 e 2022.
A decisão segue acordo com o Escritório de Direitos Civis (OCR) do Departamento de Educação, que apontou violações ao Título IX – lei federal de igualdade de gênero na educação.
O relatório do OCR determinou que a universidade infringiu a lei ao “permitir que um homem biológico competisse em programas esportivos femininos e utilizasse instalações íntimas exclusivas para mulheres”.
Como parte do acordo, a UPenn emitiu pedido público de desculpas às atletas que competiram contra o atleta trans Lia Thomas e implementará definições biológicas para categorias masculina e feminina no esporte, além de proibir atletas do sexo masculino em equipes e vestiários femininos.
A secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que o acordo “reflete o compromisso do governo Trump em proteger o esporte feminino”. A medida reverte resultados específicos, incluindo o título da Ivy League de 2022 conquistado por Thomas.
“O acordo de resolução de hoje com a UPenn é mais um exemplo do efeito Trump em ação. Graças à liderança do Presidente Trump, a UPenn concordou em se desculpar por suas violações anteriores do Título IX e em garantir que o esporte feminino seja protegido na Universidade para as futuras gerações de atletas femininas”, disse ela.
Paula Scanlan, ex-nadadora da UPenn, declarou: “Como atleta que competiu e dividiu vestiário com um homem, sou grata ao governo por restaurar nossos reconhecimentos”. Riley Gaines, ex-atleta da Universidade de Kentucky, acrescentou: “Que este dia reacenda a esperança: os direitos das mulheres não serão mais ignorados”.
O caso ocorre após decisão da Corte Suprema em Woods v. NCAA (2025), que autorizou revisão de competições com participantes transgêneros. A UPenn não contestou as conclusões do OCR.