A luta contra o novo coronavírus nem sempre é motivo de vitória, pois assim como em toda guerra, algumas batalhas são perdidas, ao menos do ponto de vista terreno. É o que se pode compreender da morte de sete pastores, todos da mesma convenção evangélica.
O último a falecer foi o pastor da Assembleia de Deus de Sorriso, Francisco Cichoski, na segunda-feira do dia 10 de agosto. Ele estava internado no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, desde o dia 25 de junho.
O pastor fazia parte da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso (Comademat). Além dele, outros seis pastores da mesma convenção também perderam suas vidas em decorrência da Covid-19.
Morreram os pastores Jânio Correa Leite em 2 de julho, líder da Assembleia de Deus de Barão de Melgaço, Sebastião Rodrigues de Souza, de 89 anos, e seu filho também pastor, Rubens Siro de Souza, de 68 anos, em 8 de julho.
Em 20 de julho faleceu o pastor José Geraldo dos Anjos, de 76 anos, também José Damaceno de Castro, de 60 anos, falecido em Nobres, a 151 km da capital Cuiabá, e o pastor Beneamito Borges de Moraes Camargo, que faleceu no dia 1 de agosto em Barra do Garças.
Há esperança
Apesar das batalhas perdidas para o novo coronavírus, o número de pessoas recuperadas da doença é muito maior e entre elas há pastores que desafiaram a lógica da medicina.
Um deles é Jonathan Mitchell, que chegou a ser desenganado pelos médicos. Líder da Igreja de Deus da Fellowship Faith em Youngstown, Estados Unidos, p pastor precisou utilizar um respirador pulmonar por 30 dias, mas conseguiu se recuperar milagrosamente.
Ao retornar para a sua igreja, onde fez a sua primeira pregação após o tempo doente, ele foi recebido com muito amor pelos membros. “Esta é minha vida, não posso fazer mais nada. Esta é a minha vida e honro a Deus e agradeço a Ele por esta oportunidade e que a igreja ainda me quer”, disse Mitchell, segundo o Gospel Mais.