A polêmica camisa vermelha da Seleção Brasileira continua repercutindo nos bastidores. O novo presidente da CBF, Samir Xaud, teria se reunido com patrocinadores para interromper a produção do uniforme com a cor estranha à bandeira brasileira.
O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, está sendo apontado como o responsável por forçar a Nike interromper a produção da camisa vermelha da Seleção, que havia sido aprovada por seu antecessor, Ednaldo Rodrigues.
Segundo informações do colunista Lauro Jardim, d’O Globo, um dia após ser eleito e tomar posse do cargo o novo presidente consultou um representante da Nike para saber sobre o uniforme número dois da Seleção na próxima Copa do Mundo.
Como resposta, ouviu que a camisa vermelha estava em plena produção. Diante da informação, Samir Xaud convocou uma reunião de emergência para a manhã seguinte e insistiu que o uniforme secundário manteria a cor azul. Diante da pressão, a Nike interrompeu a produção e começou a elaborar o modelo da cor tradicional para a nova coleção.
Na ocasião da revelação pelo portal Footy Headlines de que a CBF havia autorizado uma camisa vermelha para a Seleção Brasileira, o veterano narrador Galvão Bueno, que transmitiu as conquistas das Copas de 1994 e 2002, protestou severamente em seu programa na Band.
Quando o recuo da CBF foi noticiado, Galvão afirmou no Instagram que era preciso manter vigilância: “A gigantesca repercussão sobre a camisa vermelha provou que a seleção brasileira não é propriedade da CBF, muito menos da Nike. Com todos os meus anos de experiência, prefiro aguardar o que vai acontecer”, publicou o narrador.
“A camisa da nossa seleção pertence, de fato, ao torcedor brasileiro e tem que ser preservada. Nas manifestações ficou evidente que a tradição é algo sagrado, que tem que ser respeitada e, sobretudo, honrada. Haja coração, amigo. Que venham fortes emoções para comemorar gols e novas conquistas”, completou, na ocasião.